Édouard Leon Cortez
(1882-1969) foi um francês pós-impressionista
artista francês e de ancestralidade espanhola. Ele é conhecido como "Le
Parisien Poete de la Peinture" ou "o Poeta parisiense de
Pintura" por causa de suas paisagens diversas Paris e por uma variedade de
configurações de tempo e da noite.
Ele nasceu em 08 de agosto de
1882 em Lagny-sur-Marne, a cerca de 20 milhas a leste de Paris. Seu pai, Antonio Cortez, tinha sido um pintor para a corte real espanhola.
Em 1914 se casou com Cortez
Joyeuse Fernande, com quem teve uma filha em 1916.
Embora Cortés fosse um pacifista, quando a guerra chegou perto de sua vila natal, ele foi
obrigado a inscrever-se num regimento de infantaria francesa, com a idade de
32. Cortes como agente de contato foi ferido por uma baioneta, evacuado para um
hospital militar, e premiado com a Croix de Guerre.
Após a recuperação, ele foi transferido com a função de utilizar o seu talento artístico
para esboçar posições inimigas. Mais tarde na vida, suas convicções o levaram a
recusar a Légion
d'Honneur do
governo francês. Em 1919 foi desmobilizado.
Sua esposa morreu em 1918
e Édouard casa-se de novo com a sua cunhada, Joyeuse Lucienne.
Theatre du Vaudeville
Sua pintura parece retratar não apenas um lugar, mas o
espírito do lugar. Uma arte de sensibilidade intensa, que, apesar de simples,
faz as suas pinceladas impressionistas figurar entre as mais belas retratações
da eterna cidade-luz.
Place de la Republique
“Nós sempre teremos Paris”. A memorável frase do
clássico Casablanca
(EUA, 1942) remete-me, além da película, também aos quadros de Édouard Léon Cortès.
O que seria de Paris sem Cortès? O que seria de Cortès sem Paris? O que seria
da arte sem Cortès e sem Paris? Dentre incontáveis nomes que sempre fizeram da
cidade um reduto artístico de todas as vertentes, está o de Édouard Léon
Cortès. Pós-impressionista, era chamado de “o poeta parisiense da pintura” -
tamanha sua destreza em aludir paisagens urbanas de Paris.
Paris Omnibus on the Place de la Madeleine
O pintor nasceu nos subúrbios de Paris em abril de
1882. Ainda jovem, aprendeu a pintar com seu pai, que também era pintor. Foi
para Paris estudar e já com 16 anos exibiu sua primeira tela, na Sociedade dos
Artistas Franceses, intitulada “Le Labour” que foi muito bem recebida pela
crítica e pelo público. Isso o destacou como uma das principais promessas
artísticas da época. O pintor destacou-se, de fato, e com o passar do tempo
expôs diversos trabalhos em grandes eventos culturais e mostras da cidade.
Recebeu vários prêmios e foi reconhecido pelo seu extraordinário talento com os
pincéis.
Flower Market at the Madeleine
Ele, entretanto, não se focou em expressões ou na
boémia, como fez Toulouse-Lautrec, da mesma escola artística. A arte de Édouard
era mais serena, ainda que violentamente significativa. Para ele, importava
capturar as ruas, as cores, o espírito parisiense. Era a Paris de todos os
dias, de seus olhos.
Usava infinitas variações para identificar os tons e cores das mudanças de estação e do clima. Seu trabalho nunca teve um estilo sofisticado. Sua técnica era simples, mas inconfundível. Sua pincelada parece vir ao acaso, com despreocupado acerto. Gosto de Édouard porque sinto que fez sua arte de maneira tão espontânea quanto um violinista que fecha os olhos e toca os acordes que vêm à sua mente e coração.
Usava infinitas variações para identificar os tons e cores das mudanças de estação e do clima. Seu trabalho nunca teve um estilo sofisticado. Sua técnica era simples, mas inconfundível. Sua pincelada parece vir ao acaso, com despreocupado acerto. Gosto de Édouard porque sinto que fez sua arte de maneira tão espontânea quanto um violinista que fecha os olhos e toca os acordes que vêm à sua mente e coração.
Arc de Triomphe
Os quadros de Édouard são capazes de deixar-nos
em estado de suspensão. Transportam-nos à própria Paris por meio de suas cores
inquietas, como se dançassem para nós. Observar seus quadros é observar alguma
cena através de uma janela com gotas de chuva a escorrer por ela. Sua obra
parece estar viva diante dos olhos.
Édouard acabou por regressar a Lagny, comunidade
em que nasceu, e lá viveu o resto de sua vida. Porém, jamais deixou de ir a
Paris para inspirar-se sempre que podia. Morreu em 1969.
Cortès deu-nos a sua Paris, viva e poética, em uma
paleta colorida e apaixonada. Se um dia eu puder dizer “para sempre Paris”,
será por causa de Édouard Léon Cortès.
Rue Royale Concorde
Cortez viveu uma vida simples em meio a um círculo íntimo de amigos. Ele morreu em 28 de Novembro de 1969, em Lagny, e tem uma rua com o seu nome em sua homenagem.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/%C3%89douard_Cort%C3%A8s
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