A Torá é traduzida para a língua grega
(246 AEC)
Fragmento da
Septuaginta, do século I
Numa segunda tentativa de traduzir a Torá para
o grego (após uma tentativa mal sucedida 61 anos antes), o imperador
greco-egípcio Ptolomeu reuniu 72 sábios de Torá, trancou-os em 72 salas
separadas e ordenou-lhes que produzissem uma tradução.
A 8 de Tevet do ano 3515 da Criação (246 AEC),
eles produziram 72 respectivas traduções, incluindo mudanças idênticas em 13
locais (onde cada qual achou que uma tradução literal seria uma corrupção do
verdadeiro significado da Torá). Essa obra em grego ficou conhecida como
Septuaginta, “dos setenta” (embora versões posteriores que levam este nome não
sejam consideradas fiéis aos originais).
O grego tornou-se assim, um importante e segundo
idioma entre os judeus, como resultado dessa tradução. Durante os tempos
talmúdicos, o dia 8 de Tevet era observado por alguns como dia de jejum,
expressando o temor do efeito prejudicial da tradução.
Septuaginta é o nome da versão da Bíblia
hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro
século a.e.c. em Alexandria. De entre outras tantas, esta é a mais antiga
tradução da bíblia hebraica para o grego, língua franca do Mediterrâneo
oriental pelo tempo de Alexandre, o Grande.
A tradução ficou conhecida como a Versão dos
Setenta (ou Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX),
pois setenta e dois rabinos (seis de
cada uma das doze tribos) trabalharam nela e, segundo a história, teriam
completado a tradução em setenta e dois dias.
Fontes:
Sem comentários:
Enviar um comentário