Zvi (Henry) Zilberstein nasceu em Paris, em Dezembro de 1926
e era filho de um residente de Yiddishland, que emigrou para a França antes da
Primeira Guerra Mundial.
Com a eclosão da 2 ª Guerra Mundial, viu-se obrigado a
abandonar a escola. Três anos depois, em 1943, foi para Marrocos onde ele se
juntou ao Exército de Libertação francês e onde participou em batalhas na França,
Alemanha e Áustria. Em 1947.
Mais tarde parte para Israel, e acaba por participar na
guerra de independência.
Em Israel trabalhou como um pescador, motorista de camião e como
arquitecto, mas mais tarde (1995) abandonou todas estas profissões e
comprometeu-se apenas com sua pintura.
Nos 70 anos seguintes, Zvi (Henry) Zilberstein viveu a vida
como modernista, quando um dia ele trocou a mesa de arquitectura por algo com
que não estava familiarizado. Ele foi guiado por uma vaga de intuição
deixando-se levar pela nostalgia, isto porque, na realidade este artista esteve
sempre muito conectado com a sua própria cultura e tempo.
Mas ainda assim, houve algo que o inspirou: um álbum de
preto e branco, intitulado "mundo desaparecido". O seu autor, Roman Wishniak,
um fotógrafo brilhante que passou os anos 20 e 30 na Europa Oriental,
capturando os humildes e ainda a muito rica vida das comunidades judaicas através
das fotos.
Hoje, Zilberstein reviveu a magia dessas fotos com
cores delicadas e um toque de humor, inspirado pela sua admiração ao grande
cartunista americano, Norman Rockwell.
O artista viveu por 70 anos sob a ilusão da modernidade
e faleceu em 2009.
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