sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A música no Shabat!



Hoje vamos falar de duas músicas de Shabat, uma que inicia o Shabat (Shalom Aleichem) e outra que termina já em casa e é dedicada pelo marido à sua esposa (Êshet Cháyil).

Shalom Aleichem


Um hino cabalista do século XVII - “as boas vindas aos anjos”



O cântico, Shalom Aleichem, entoado no início do Shabat, está baseado numa passagem talmúdica, segundo a qual um anjo bom e um mau acompanham a seus lares todos que voltam da sinagoga sexta-feira à noite.

Se os anjos encontram a casa preparada para o Shabat, a mesa festivamente posta, com velas reluzentes, toda a família vestida em suas melhores roupas, o anjo bom diz: "Que o próximo Shabat seja como este" e o mau responde, mesmo contra sua vontade: "Ámen, que assim seja."

Se, por outro lado, acontece o contrário, e a casa não está preparada para receber a Rainha Shabat, o anjo mau diz: "Que o próximo Shabat seja como este" e o anjo bom, infelizmente, é obrigado a dizer: "Ámen".


O Shabat cresce em estatura como resultado do facto de Israel, a nação escolhida por D'us, ter sido designado como seu companheiro. Como consequência deste "casamento" a própria santidade do Shabat torna-se maior e mais intensa.




Êshet Cháyil




Êshet Cháyil é um poema acróstico, onde cada versículo começa com uma letra do alfabeto hebraico em sequência. É recitado pelo marido quando retorna da sinagoga na noite do Shabat.

Rabi Yitschac ben Nechemyá diz no Yalcut Mishlê: "Assim como D'us deu a Torá a Israel através das 22 letras do alef-bet, Ele louva a mulher virtuosa com estas mesmas 22 letras."

O poema descreve a esposa perfeita, de confiança do marido, caridosa para com os pobres e gentil para com todos, o marido e os filhos louvando-a como fonte de sua felicidade. Sua meta na vida é valorizar o crescimento do marido e dos filhos no conhecimento de Torá e nas boas acções.

Êshet Cháyil é o último capítulo do livro de Mishlê (Provérbios) do rei Salomão. Nossos sábios emprestaram diversas alegorias ao sentido literal de louvor à mulher judia; dizem alguns ser referente à Matriarca Sara ou à Bat Shêva, mãe de Salomão; outros o interpretam como se destinado à Torá, ao Shabat, ou à santificada Presença de D'us.





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