sexta-feira, 1 de junho de 2012

Diego Rivera





Diego Rivera, de nome completo Diego María de la Concepción Juan Nepomuceno Estanislao de la Rivera y Barrientos Acosta y Rodríguez (Guanajuato, 8 de Dezembro de 1886 - San Ángel, Cidade do México, 24 de Novembro de 1957), de origem judaica, foi um dos maiores pintores mexicanos.





Desde criança sempre quis ser pintor e todos percebiam ter talento para isso. Ao ficar adulto, após estudar pintura na adolescência, participou da Academia de San Pedro Alvez, na Cidade do México, partindo para a Europa, beneficiado por uma bolsa de estudos, onde ficou de 1907 até 1921. Esta experiência enriqueceu-o muito em termos artísticos, pois teve contacto com vários pintores da época, como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró e o arquiteto catalão Antoni Gaudí, que influenciaram a sua obra. Nesta época começou a trabalhar num ateliê em Madrid, Barcelona.




Acreditava que somente o mural poderia redimir artisticamente um povo que esquecera a grandeza de sua civilização pré-colombiana durante séculos de opressão estrangeira e de espoliação por parte das oligarquias nacionais, culturalmente voltadas para a metrópole espanhola. Assim como os outros muralistas, considerava a pintura de cavalete burguesa, pois na maior parte dos casos as telas ficavam confinadas em colecções particulares. Dentro deste conceito, realizou gigantescos murais que contavam a história política e social do México, mostrando a vida e o trabalho do povo mexicano, seus heróis, a terra, as lutas contra as injustiças, as inspirações e aspirações.




Mural em S. Francisco



Indústria em Detroit/1932




Mural no México



Um mural do pintor desaparecido há mais de 50 anos e que pode estar no México e não na China como afirmam os funcionários do país latino-americano. EFE. Archivo



Em 1930 Rivera foi para os Estados Unidos, onde permaneceu por 4 anos, pintando vários murais, inclusive no Rockfeller Center, em Nova Iorque.


Rivera era ateu e enfrentou grandes problemas por isso, sofrendo muitos preconceitos. Seu mural "Sonhos de uma segunda fracassada" retratava Ignacio Ramírez segurando um cartaz que dizia: "Deus não existe". Este trabalho causou indignação, mas Rivera recusou-se a retirar a inscrição. A pintura não foi exposta por nove anos. Depois de Rivera concordar em retirar a inscrição, ele declarou: "Para afirmar 'Deus não existe', eu não tenho que me esconder atrás de Don Ignacio Ramírez; eu sou ateu e considero as religiões uma forma de neurose colectiva".




"Sonhos de uma segunda fracassada"




Fonte:


 http://pt.wikipedia.org/wiki/Diego_Rivera

Sem comentários:

Enviar um comentário