Nascido em Paris em 1958,
Richard Weisberg passou a sua juventude em Turbigo, bairro situado nos arredores de Paris.
Foi através das memórias seu avô paterno, Mordka, que ele conheceu o Schtetl do
Pogrom e a vida das pessoas que animaram toda a Europa Oriental.
A morte do seu avô deixou-lhe uma
herança; a sua tradição e as memórias de todo o tempo que ele viveu.
Como uma janela
aberta
Era uma vez…Na rua das Rosiers
Era uma vez…Na rua das Rosiers
Richard começa então a exprimir-se em lona e em papel todas as cenas da vida que ele nunca conheceu, era como se a
sua mão fosse guiada pelo passado.
A sua técnica, primeiro a lápis e a carvão continuava a evoluir com a tradução de uma verdade evidente, com toda a
sua força e memória.
As noticias
À esquerda: Benção da nova Lua e à Direita:
O Shofar
À esquerda: Shsss! Que desempenho! e à Direita: Yiddish Mama
À esquerda: O Violino que chora e à Direita: A Música
Dada a diversidade de cenas e
retratos de vida que ele descreve, o preto e branco já não são suficientes.
Richard aborda então a técnica particular do pastel e posteriormente
descobre a pintura a óleo. Os seus tons de sépia ao redor da Terra dão-nos a
impressão de sermos transportados para o tempo perdido.
Titulo do quadro: O escultor.
Toda uma vida
Cenas do quotidiano
O alfaiate
À esquerda: O Joalheiro e à Direita: O Sapateiro
À esquerda: O Açougueiro e à Direita: O carregador de água
À esquerda: O Padeiro e à Direita: O Revendedor
O consultório
À esquerda: Mercado dos livros e à Direita: A escolha
Estimados leitores, é aqui que
eu me começo a perder e ganho consciência de que é provável que não consiga
parar de colocar uma, e mais uma e ainda mais outra obra deste pintor e a
certeza de que vos vou cansar, mas compreendam eu não sou uma “Blogger à séria”,
sou apenas uma aprendiz que ainda não sabe quando deve parar, mas cada uma é
mais bela que outra e eu não sei qual delas devo deixar de fora!!!
E foi precisamente neste
momento de entusiasmo que decidi dividir este artigo em dois, esta primeira
parte que dá a conhecer um pouco o pintor, e nos mostra algumas cenas do quotidiano
e uma segunda parte que será dedicada ao quotidiano religioso e mais música.
Muito obrigada pela vossa
paciência, pelo tempo e carinho dispensados. J ZD
Contando uma piada
(Sim, o humor faz parte da alma judaica)
Fontes:
Sem comentários:
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