O dia de hoje na história judaica:
Após a Expulsão Portuguesa em 1496, muitos judeus que
preferiram continuar em Portugal tornaram-se “Marranos”, identificando-se
abertamente como Cristãos, enquanto em segredo mantinham as suas crenças e
tradições judaicas.
Muitos acabaram por emigrar para outros países, onde mais
uma vez professaram abertamente a sua lealdade ao Judaísmo. Porém como tinham
sido baptizados, a sua situação, era muitas vezes perigosa. A 3 de Iyar de
1556, por ordem do Papa Paulo IV, 25 destes maranos foram queimados em praça pública
em Ancona, Itália.
Gracia Nasi foi uma mulher rica e influente; ela própria uma
marrana portuguesa que se mudou para o Império Otomano. No seu passado também ela tinha sido vítima de perseguição
por causa desse mesmo status.
Ao ser informada que seus correligionários tinham sido
queimados, ela organizou um boicote financeiro contra o Porto de Ancona. Conclamou todos os judeus a fazerem comércios nos portos
vizinhos, e desta forma arruinou financeiramente Ancona.
Seu embargo comercial teve sucesso durante alguns meses,
sendo considerado como uma das primeiras vezes em que os judeus deram um golpe
na Inquisição.
Fontes:
Sem comentários:
Enviar um comentário