sábado, 27 de abril de 2013

Lag BaÔmer!



ל"ג בעומר 


Lag Baômer (do Hebraico   ל"ג בעומר   “trigésimo-terceiro dia do ômer”), é o 33º dia da Contagem do Ômer, que é um período de 49 dias que vai do dia seguinte a Pessach até Shavuot e ó o nome dado à data judaica de 18 de Iyar.


De acordo com a tradição judaica, a tristeza e pesar que acompanham a Contagem do Ômer, são interrompidas neste dia. Há duas bases para este mandamento; a primeira é que é neste dia que cessou a peste que surgiu entre os discípulos do Rabi Akiva, e a segunda é que é nesta data que ocorre o aniversário de falecimento do Rabi Shimon bar Yochai, cujos ensinamentos introduzem uma nova era na revelação e disseminação da dimensão mística da Torá, conhecida como a Cabalá.

Lag Baômer celebra a vida e os ensinamentos de dois dos mais notáveis Sábios na história, Rabi Akiva e Rabi Shimon bar Yochai. É também o dia festivo mais especialmente associado à Cabala, a “alma” ou dimensão mística do judaísmo.

As sete semanas entre Pessach e Shavuot são uma época de antecipação e preparação, durante a qual os judeus refazem os passos da jornada dos israelitas do Êxodo até ao Monte Sinai há mais de 33 séculos.


Porém as semanas de Ômer são também tempo de tristeza. Não se realizam casamentos durante este período; não se corta o cabelo ou se aprecia o som da música. Pois como o Talmud diz, foi neste período que milhares de eruditos da Torá, discípulos do grande Rabi Akiva, morreram numa peste, porque “não se conduziram com respeito uns pelos outros”.


Em Lag Baômer, o 33º dia da Contagem do Ômer, as leis proibindo o júbilo durante este período são suspensas. As crianças saem em desfiles, fazem passeios, brincam com arcos e flechas e o dia é assinalado como uma ocasião festiva e cheia de alegria.



O ensinamento chassídico faz a seguinte ligação: ele funciona sob o princípio de “recuar para poder avançar” – ao empurrar a flecha para trás, rumo ao próprio coração, o arqueiro a impele a uma grande distância, para golpear o coração do inimigo e a essência mística da Torá, disseminada por Rabi Shimon, funciona pelo mesmo princípio: A pessoa deve mergulhar em si mesma. Recolher-se a sua essência e lá descobrirá a “centelha divina” que possui, desta forma, esta descoberta confere o poder de derrotar o adversário mais obscuro e transforma-lo em algo positivo.





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