Hitler levou discos de músicos judeus para o bunker.
Quando li esta noticia, o meu primeiro pensamento foi: Ele adquiriu estes discos para os destruir...mas depois li o resto e surgiram estas questões:
Será que esta contradição se deve ao enorme complexo de inferioridade deste..."personagem"?
Ou serviria apenas para avivar o ódio que sentia por nós?
Depois tentei ver por outra perspectiva:
Hitler tinha um excelente gosto musical.
Mas é tão difícil acreditar que dentro deste "ser", pudesse existir alguma sensibilidade, seja ela artística ou não... Um "ser" que viveu para causar sofrimento e morte, que me custa a aceitar que existisse algo de belo dentro dele.
É um pouco como o filme "Bela e o Monstro" para crianças, mas na versão "terror para todos".
Noticia
Discos resgatados do bunker de Hitler no fim da 2.ª Guerra Mundial e
esquecidos até recentemente indicam que o ditador nazista gostava de ouvir
músicas de artistas judeus.
Os discos foram redescobertos pela filha do general soviético Lev Besymenski,
Alexandra, responsável pela evacuação do bunker em Berlim depois da rendição
alemã.
Entre as gravações estão, como se podia esperar, obras de Ludwig van
Beethoven e Richard Wagner, o compositor preferido do "Führer".
Mas também há surpresas como composições dos russos Tchaikovski ou
Rachmaninov, que eram considerados pelo próprio regime nazista como "membros de
uma raça inferior". Foi encontrado um disco com um concerto de Tchaikovsky
interpretado pelo violinista polonês Bronislav Huberman, de origem judaica.
Há também uma interpretação do pianista austríaco Artur Schnabel, que era
judeu. Schnabel deixou a Alemanha em 1933, e sua mãe morreu em um campo de
concentração.
A autenticidade dos discos é comprovada por uma etiqueta numerada com a
palavra "Führerbunker" colada em cada um deles.
Vários dos discos ainda estão intactos e foram descobertos no sótão da casa
de Besymenski depois de sua morte, em Junho do ano passado.
Sua filha, Alexandra, disse à revista alemã Der Spiegel que acha uma
"horrível hipocrisia" que Hitler tenha escutado música de artistas judeus e
russos enquanto dizimava milhões de pessoas de origem judaica e eslava.
O ditador apreciava as composições apesar de ter reiterado em várias ocasiões
que "não existe e nunca existiu uma cultura judaica."
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