A oração da meia noite
Na escuridão da noite, o vento derrama
baldes de chuva no rosto da aldeia;
A pobre terra, afundada em lama,
salpicos e repouso, descansa.
baldes de chuva no rosto da aldeia;
A pobre terra, afundada em lama,
salpicos e repouso, descansa.
As ruas calaram-se, apenas se ouve
o crepitar do cair da chuva.
Em redor, as casas humildes
projectam-se, aqui e ali, da escuridão.
o crepitar do cair da chuva.
Em redor, as casas humildes
projectam-se, aqui e ali, da escuridão.
Como órfãos que boa gente esqueceu
de vestir antes do soprar dos ventos frios,
as barracas de telhados nus
agacham-se procurando abrigo.
de vestir antes do soprar dos ventos frios,
as barracas de telhados nus
agacham-se procurando abrigo.
Será que sonhos medonhos inquietam o seu descanso?
Será que visões abomináveis se colam em seu redor?
Erguendo os punhos no ar,
parecem tremer e protestar.
Será que visões abomináveis se colam em seu redor?
Erguendo os punhos no ar,
parecem tremer e protestar.
Os pingos de chuva escorrem nas paredes
e com o som de choro enchem os ouvidos,
os telhados encharcados balançam, soltos.
A pequena aldeia cobre-se de lágrimas.
e com o som de choro enchem os ouvidos,
os telhados encharcados balançam, soltos.
A pequena aldeia cobre-se de lágrimas.
Nem uma estrela penetra a escuridão,
densa, suspensa sobre nós,
uma janela apenas revela uma centelha:
Um judeu acordou para orar à meia-noite.
densa, suspensa sobre nós,
uma janela apenas revela uma centelha:
Um judeu acordou para orar à meia-noite.
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