Para Irving Bunim (Ética do Sinai, p.
203) "aqueles que vivem somente para satisfazer seus próprios desejos
pertencem ao grupo dos perversos. Para estas pessoas, cada dia que passa é um
dia morto, não deixou nada de valor duradouro. Cada desejo satisfeito indica
uma agitação emocional medíocre que pereceu. Não há acúmulo de nada
significativo, só uma contagem regressiva das muitas paixões e caprichos que se
transformam em nada assim que são satisfeitos".
Sabemos que o ser humano é
capaz de desejos insaciáveis. Mal se satisfaz um deles, outros dois novos tomam
o seu lugar. A inveja cega; A cobiça é a motivação do criminoso! Nossos Sábios,
há milhares de anos já nos advertiam (Pirkê Avot 6:5): Não inveje a mesa dos
reis, pois a tua mesa é maior que a deles. Willian Shakespeare também
escreveu a respeito: Eu creio que o rei é apenas um homem como eu: as violetas
têm para ele o mesmo odor que para mim. Suas cerimônias são descartadas, em
sua nudez parece somente um homem.
Portanto, quando vê algum motivo para
temor, seu medo, sem dúvida tem o mesmo sabor que o nosso. E o que os reis tem
que os súditos não tenham, salvado a cerimônia? Neste império do consumismo
surge a pergunta:
Quem devemos considerar
rico?
O Sábio Ben Zomá, já nos
respondeu:
Aquele que se alegra com
o que possui!
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