quinta-feira, 31 de maio de 2012

Nada é por acaso.



LAILA TOV!

Esther Ofarim






Esther Ofarim ( hebraico:אסתר עופרים ) (nascida em 13 de Junho de 1941) é uma cantora israelita.




Esther Zaied nasceu em Safed de uma família judia oriunda da Síria. Em 1959, ela conheceu Abi Ofarim, um guitarrista e dançarino, com quem se casou mais tarde. Esther começou a sua carreira ainda criança e actuava em espectáculos internacionais, cantando canções folclóricas em hebraico.

Em 1960, Esther conseguiu um pequeno papel no filme Exodus. Em 1961 ela ganhou o Festival da Canção em Tel Aviv, com a música "Saëni Imchá" (Dance with Me) e "Naamah".

Dois anos depois, fica em segundo lugar no Festival Eurovisão da Canção com "vas T'en pas", representando a Suíça.

A partir de então, seu duo com Abi Ofarim decolou. Em 1966 eles tinham seu primeiro hit na Alemanha com "Noch einen Tanz". Seu maior sucesso na Alemanha foi "Morning of My Life" em 1967, que foi escrito pelos Bee Gees. Em 1968, " Cinderela Rockefella"atingiu os top’s em vários países, incluindo o Reino Unido. O casal fez muitos concertos ao vivo em Nova Iorque e Londres, e em 1969 fizeram uma turnê ao redor do mundo.

O casal divorciou-se na Alemanha em 1970.

Esther começou sua carreira solo com vários álbuns e concertos. Em 1984 ela interpretou na peça de Joshua Sobol "Gueto", produzido por Peter Zadek, em Berlim (Alemanha), onde cantou algumas músicas, incluindo "Frühling" e "Deinen Unter Weissen Sternen". As suas canções foram destaque em 2004 no filme israelita,Caminhada na água.





Fonte:

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Um miminho do passado...




  LAILA TOV!


“BELZ, MAYN SHTETELE BELZ”





“BELZ, MAYN SHTETELE BELZ” [Bălti, minha pequena cidade Bălti]

Jacob Jacobs



Belz, Mayn shtetele Belz,

Mayn haymele, vu ich hob,

Mayne kindershe yorn farbracht,

Mayn haymele, vu ich hob,

Die Sheine Chalomes a sach.



Belz, minha pequena cidade Belz,/Meu lar, onde passei os dias da minha infância,/Belz, minha cidade natal Belz,

Num pequeno e simples quarto,/Onde me sentava e ria com as outras crianças.

Eu corria com o meu livro de orações em cada Shabat,/Pelas margens do rio,/E sentava-me à sombra da pequena árvore verde.

Belz, minha pequena cidade Belz,/Belz, minha cidade natal Belz,/Meu lar, onde sonhei sonhos de encantar.




Há umas semanas atrás descobri, neste mesmo blog, a canção “Belz, Mayn Shtetele Belz”, uma das mais bonitas que já ouvi, na voz de Talila, uma cantora yiddish e atriz francesa, de seu nome verdadeiro Éliane Guteville, que nasceu em França após a II Guerra Mundial, filha de pais judeus polacos.

A canção despertou-me a curiosidade, e então comecei a “puxar o fio à meada”. Fui encontrar informação no site do Yad Vashem, nada mais, nada menos. O Yad Vashem, a instituição que conserva escrupulosamente os arquivos da Shoah, conta a história de uma pequena cidade – Bălti (Belz em yiddish) -, que entre as duas Grandes Guerras pertenceu à Roménia (hoje faz parte da Moldávia).

A HISTÓRIA DA CANÇÃO


“Belz, Mayn Shtetele Belz” foi escrita em 1932 para a opereta The Song of the Ghetto, como um tributo à famosa cantora Isa Kremer, nascida em Bălti, e que foi provavelmente a sua primeira intérprete. A canção tornou-se famosa em Nova Iorque e em 1935 apareceu numa partitura polaca, na Polónia

     A canção expressa a saudade de uma vida, já longínqua, ao ritmo judaico, em Băli, pequena cidade na Bessarábia. Os versos foram escritos pelo ator Jacob Jacobs (1892-1972), e a melodia composta por Alexander Olshanetsky (1872-1946), que escreveu inúmeras partituras para peças e operetas destinadas ao vibrante Teatro do Mundo Yiddish, na 2ªAvenida em Nova Iorque.


A HISTÓRIA DA COMUNIDADE JUDAICA DE BĂLTI



     No censo oficial de 1930 estavam registados 14.229 judeus residentes em Bălti, cerca de 60% do conjunto total da população da cidade. A comunidade judaica era especialmente ativa no comércio, indústria e cultura, Sionista e Yiddish, mantendo um número significativo de partidos políticos e de organizações de juventude.

     Após o Acordo Molotov-Ribbentrop, no Verão de 1940, Bălti foi absorvida pela antiga URSS. A 22 de Junho de 1941 a Alemanha Nazi invadiu a URSS e a 9 de Julho, Bălti foi ocupada pelos exércitos da Roménia e da Alemanha, começando as vagas de abusos e de terror.



Bălti, Execução de dirigentes da comunidade judaica, em Julho de 1941, Yad Vashem

No fim de Julho, a Gestapo e as unidades do exército alemão deixaram a cidade na mão dos romenos. Em Setembro de 1941, o que restava da população judaica de Bălti – cerca de 2.800 pessoas – foi expulsa para o Campo de Mărculeşti. Esta última ação dos romenos pôs fim à população judaica da cidade de Bălti. Muitos membros da comunidade morreram em Mărculeşti, sendo os restantes deportados para a Transnístria.

     Esta é a história da comunidade judaica de Bălti, uma história trágica que é preciso lembrar. Como diz Elie Wisel no prefácio do seu livro “From de Kingdom of Memory” A memória dos judeus ganha força na memória do seu povo e, para além dela, da humanidade. Porque a memória é um bem: cria laços em vez de os destruir”.

Nota: Por vezes Belz, o nome yiddish correspondente ao romeno Bălti, é confundido com a cidade de Belz na região da Galícia, atualmente parte da Ucrânia.

Este artigo foi elaborado pela minha amiga:
Sónia Craveiro
 Minha querida amiga, muito obrigada pelo enriquecimento que dá a este Blog.
Beijinhos

Fontes:

terça-feira, 29 de maio de 2012

Always Smiling




LAILA TOV!

Os judeus na Roma Antiga, suas vicissitudes e abalos






A comunidade de Roma é a mais antiga do Ocidente. Durante muitos séculos a história dos judeus italianos coincidiu com a história dos judeus romanos.
Edda Bergmann 





A vida dos judeus romanos sempre foi condicionada pelas atitudes assumidas a seu respeito, de quem exercia o poder, primeiramente as atitudes bastante favoráveis dos imperadores, depois os primeiros problemas com o surgimento do Cristianismo, e em seguida, os acontecimentos dramáticos com o aparecimento e as atitudes do Papado com a intransigência maior ou menor dos papas.




 Os primeiros contatos com Roma remontam à época dos macabeus que enviaram para lá seus embaixadores e com eles, por razões políticas e comerciais vários grupos de mercadores se transferiram para lá, a eles se uniram mais tarde (Século I a.C.) os escravos judeus libertados trazidos da Palestina por Pompeu que constituíram o primeiro núcleo da comunidade.








César lhes concedeu o direito a reuniões públicas, reconheceu sua importância, mas quem os hostilizou foram os literatos e escritores romanos incapazes de compreender as tradições judaicas e as orientais, e por vezes a confusão que faziam deles com os primeiros cristãos.

Mas foi após a destruição do Templo (70 d.C.) que muitos prisioneiros libertados chegaram à capital, dando um incremento decisivo ao desenvolvimento da Comunidade.




Fala-se no mínimo de 40.000 judeus divididos em 13 grupos religiosos, comunidades com diversas nomenclaturas de acordo com o seu local de origem, com constituição interna, individualizadas, autónomas, chefes e mestres, cemitérios próprios em forma de catacumbas em vários locais da cidade.

Viveram tranquilos até o final do império. Com as invasões dos bárbaros variava o estado de bem estar. Os godos, por interesse político lhes foram favoráveis. Honório os dispensou de trabalhar no sábado e lhes concedeu liberdade de culto.




Teodorico opôs-se a qualquer violência contra eles e ás conversões. O Império Bizantino foi difícil e os longobardos no ano de 568 não lhes foram hostis.

Mas enquanto isso crescia o prestígio e a influência do Papado que começava a condicionar a vida dos judeus. Em realidade, a sua história durante treze séculos dependeu da personalidade dos vários pontífices.






Gregório Magno (590-604) hostil ao judaísmo como religião tentou as conversões, mas sem violência e lhes proibiu de ter escravos cristãos.

Entre os séculos VII e XI enquanto Carlos Magno e os francos dominavam, o Papado teve que interferir várias vezes contra as hostilidades do Clero e as conversões forçadas.






Não faltaram episódios marcantes como aquele do rico banqueiro Baruk, que se converteu com os filhos Pedro e Leão, e de cuja família Píer Leoni foi eleito Papa em Roma.





Benedetto II acusou os judeus de ter profanado as imagens sagradas e promoveu uma grande perseguição. Mas, em seguida, a vida dos judeus voltou à tranquilidade.

O Clero e o Papado ocupados com as cruzadas e as investiduras não se preocuparam com os judeus, dos quais recebiam geralmente um apoio económico.







Assim foi que as leis anti judaicas, postas em prática no restante da Europa, não tiveram atuação em Roma e nem a comunidade teve restrições ao seu funcionamento e liberdade.







Em seguida, os papas lhes foram favoráveis e um deles, Alexandre III (1149 – 81), teve um conselheiro judeu: Jechiel Anaw.

Tiveram um tempo precioso e tranquilo e puderam se dedicar ao comércio da seda e dos tapetes.







Mas em 1215 com o “Concílio do Laterano”, Inocêncio III segregou os judeus num espaço especial e lhes impôs o uso de um círculo amarelo na roupa para os homens e duas fitas azuis para as mulheres.

Surgiram tempos difíceis nos anos 1200. Honório III demoliu uma sinagoga e Gregório IX fez queimar em toda a Europa os livros religiosos sagrados. Carlos D’Angió (1266-78) senhor da capital foi hostil ao judaísmo e Bonifácio VIII  não conseguiu evitar a matança do Rabino Elie.





Fotos dos intervinientes, pela ordem do texto acima, temos:  Honório III, à esquerda; Gregório IX, no centro e na imagem da direita, Bonifácio VIII.

 
                            

Isso tudo continuou quando os grupos que se alternavam no poder impunham aos judeus novos impostos empurrados pelo Papa Gregório XII.

                                                                                                




Mas, durante as lutas internas do Papado, os judeus tiveram sossego até o final dos anos 1300. Isto favoreceu o desenvolvimento da cultura e das letras. Tornaram-se famosos na literatura, amigos de Dante Alighieri no campo das letras, filosofia, da medicina e como banqueiros e iniciaram uma emigração para o Norte.
Até o ano 1500 viveram tranquilos, realizaram congressos e a comunidade de Roma teve uma função diretiva na península.






Com o Papa Sisto IV começaram a chegar a Roma grupos de marranos fugitivos da Inquisição da Espanha e sob o Papado de Alexandre V e de seus sucessores vieram judeus da África e de todas as partes da Europa, e se iniciou um período realmente feliz para a comunidade de Roma, após vencer as diferenças entre as várias imigrações.Mas outras crises vieram e em 1555 com a Bula de Paulo IV, os judeus foram obrigados a viver segregados, em guetos, o que perdurou até o século XVIII quando se unificou a Itália como país independente.






Esta parte da história pouco conhecida reflete como as intransigências do Papado influenciaram negativamente a vida dos judeus, através dos séculos.

Fonte:

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Cry no more




LAILA TOV!


Jerusalém - Bairro Judeu






O Bairro Judeu de Jerusalém é a região da cidade que é menos histórica, mas ao mesmo tempo tem mais historia para contar.








Andar pelas ruas do bairro chega a ser estranho pois tudo é tão novo e bem conservado, em relação ao resto da cidade que é feita de prédios com 4.000 anos de história.







O motivo? O bairro Judeu foi totalmente destruído pelos Nazis em 1948, depois invadido pela legião Árabe foi governado pelos Jordanos por dezanove anos até que o Estado de Israel foi então formado, e o bairro reconstruido do zero em 1967.




Em 1948 existiam 1600 pessoas  no bairro, muitas morreram nos conflitos, algumas foram levadas para Jordânia como prisioneiros de guerra, e os demais foram expulsos da cidade através do Portão de Zion – que na crença Judaica tem um enorme significado religioso,  acredita-se que foi ali  que o Rei David foi enterrado. Depois da expulsão dos habitantes, o bairro foi completamente queimado, com a intenção de que nada sobrasse.




Tudo foi destruído  Templos, Sinagogas e vários locais históricos. Em 1967 o processo de reconstrução recomeçou, e até hoje não terminou.





A principal Sinagoga do bairro (e da cidade) a novíssima Sinagoga Hurva, foi apenas “inaugurada” há poucos meses atrás (tanto que nem sequer é mencionada nos  guias manuais, e tem causado conflitos e pisado em alguns calos Árabes, já que ambos os bairros são são próximos e tão interligados.








Mas a área principal mesmo da cidade, é o Muro das Lamentações , que ao contrario do que o nome sugere, não é usado  para lamentar no sentido literal da palavra, mas acima de tudo, para agradecer a Hashem, para rezar por paz, por algum familiar ou amigo doente, por alguém que já partiu, por alguém que vai nascer, etc...  É o lugar mais sagrado e mais importante de Israel.




Hoje em dia já não existem templos judaicos no topo e a área é considerada território Muçulmano, mas tudo que sobrou foi o muro, e é lá que Judeus e não judeus de outras partes do mundo se reúnem em fé e oração.


A praça do muro no "auge" do Shabath







Outro local para ser visitado no bairro Judeu, é a Via Cardo, que é uma avenida romana antiga e central, construída em Jerusalém no século IV, onde ainda  hoje  se podem ver as colunas e a estrutura da mesma. Como a cidade foi construída e reconstruída em vários níveis e “camadas” essa parte da cidade Romana ficava na verdade no subterrâneo do antigo bairro Judeu, e portanto sobreviveu as destruições Nazis.




O Bairro também tem alguns museus interessantes: O Museu Arqueológico Whol, onde estão expostos alguns dos artefactos resgatados dos escombros do bairro durante a sua reconstrução depois de 1967, incluindo mosaicos, objectos pessoais, moveis, louças e varias outras coisas que contam um pouco da historia da antiga Jerusalém Judaica.

.


Outro museu importante no bairro é a “Casa Queimada” que nos conta um  pouco da historia das escavações, da reconstrução do bairro, através de varias relíquias arqueológicas, inclusive alguns pedaços do que se acredita ser parte do Segundo Templo, destruído pelos Romanos em 70D.C.


Mas não dá para negar a energia do lugar… Todos dias, no final dos nossos passeios turísticos voltávamos para o bairro Judeu, e ficamos a admirar a vista e absorvendo a energia do local, assistíamos ao por-do-sol que ilumina o Muro e o Domo da Rocha.  


Depois de ter visitado lugares como Auschwitz na Polónia e os monumentos do Holocausto em Berlim fez-me apreciar o que aquele pequeno bairro significa para o povo de  crença Judaica.  


Escrito por: Adriana Miller 

Fonte:

Jerusalém - Festival das Luzes



Este ano o Festival irá realizar-se também na Cidade Velha de Jerusalém nos dias: 06 a 14 de Junho de 2012.

A entrada é grátis
Para mais informações:


A Autoridade de Desenvolvimento de Jerusalém, em colaboração com o Gabinete do Primeiro-Ministro, do Ministério do Turismo, a Prefeitura de Jerusalém e gerido pela Companhia de Ariel, tem o prazer de convidar turistas, moradores e visitantes para mais um festival  de luz, na Cidade Velha. A luz tem a sua própria presença. 

Além de suas funções práticas, como a segurança criando, obstáculos iluminação e passagens de marcação, a luz também permite ao observador perceber a cidade de uma forma diferente. 

A preocupação com a luz como matéria-prima tem se desenvolvido rapidamente nos últimos vinte anos.  Este processo abriu artistas para um mundo novo que integra beleza, o conceito de abstração, e tecnologia e inclui um vasto leque de possibilidades e usos.  Um grande número de artistas e grupos de artistas estão descobrindo a qualidade única da integração da luz como um elemento criativo e não apenas um meio de obras de iluminação do art.



Festival de 2010

Os esforços de artistas inovadores, a progressão constante da tecnologia e da mudança na percepção do papel da luz na paisagem urbana, têm levado ao desenvolvimento de festivais que lidam com a iluminação decorativa e da pesquisa da influência da luz sobre o espaço urbano em todo o mundo. 

O Festival da Luz, na Cidade Velha irá fornecer através do uso de luz, uma dimensão dramática e artística para as noites da cidade velha.  Desde a iluminação de arquitetura para estátuas de luz, o festival será uma celebração pública e orientada para a família onde os artistas das diferentes áreas irão participar.


 Nos últimos dois anos, foi celebrada na Cidade Velha de Jerusalém "A Luz de Jerusalém Festival", que enfatizou o papel da luz em um ambiente urbano.  O Festival da Luz é uma iniciativa da Autoridade de Desenvolvimento de Jerusalém e da Empresa Municipal de Ariel.

 

Festival de 2011

Artistas de Israel e do exterior participaram do festival e usaram a luz para criar estátuas, instalações, performances e obras de arte.  Durante cada semana, o festival trouxe 250.000 visitantes para a Cidade Velha e conseguiu introduzir uma nova tendência na vida noturna de Jerusalém.  O festival foi dirigido a uma ampla gama da população.  O festival incluiu também telas de arte do museu e actividades adequadas a todas as audiências.


Este ano, o festival cresceu e contará com dez artistas internacionais que vão mostrar o melhor trabalho artístico no campo ao lado de dezenas de performances, passeios, artistas, sites e muito mais.

O Festival da Luz, na Cidade Velha de Jerusalém acenderá sob uma nova luz a Cidade Velha, seus becos e locais e vai continuar a promover a Cidade Velha de Jerusalém como uma cidade multi-facetada, com uma vida noturna encantadora e deliciosa.


Em Pitaya de Lyon, na França, um grupo de designers fundado por David Lesort e Giroud Arnaud, que em 2011 criou o "Luz Sap", uma instalação que tem como conceito a pergunta "O que aconteceria se a seiva da planta fosse a própria luz?" A resposta - ou pelo menos uma exploração da questão - foi encontrada em um campo de flores gigantes feitas de material holográfico de refração e plantadas em Cardo, no Bairro Judeu de Jerusalém.



Fontes:






domingo, 27 de maio de 2012

I... go to sleep, so...


Laila Tov!


Juderia de Córdoba







Córdoba tem um antigo bairro judeu que consiste numa rede de ruas estreitas extremamente atmosféricas, bem menos movimentadas que seu similar de Sevilha e com bem menos lojas comerciais. Os judeus estabeleceram-se em Córdoba muito antes do domínio árabe, mas foi neste período, após o século VIII, que a cultura judaica floresceu. 







Ali destacou-se Hasfai Ibn Shaprut, um médico judeu, diplomata e acadêmico, que respeitando as regras dos mouros conseguiu desenvolver-se e acumulou poder e riqueza, atraindo uma vibrante comunidade judaica para Córdoba.





Maimônides também se destacou em Córdoba na Juderia como um dos mais famosos filósofos judaicos. Foi o autor da Mishneh Torah, nascido em Córdoba em 1125. Sua estátua fica na Praça de Tiberiadus, na Juderia. A estátua deste rabino representa toda a cultura e sabedoria judaicas. O portão de entrada, La Puerta de Almodavar, tem também uma estátua de Seneca, mas a principal atração da Juderia é antiga Sinagoga de Córdoba, na Calle de los Judios.


Ainda no coração da Juderia, onde também está o hotel NH Amistad, talvez a melhor opção de hospedagem da cidade, seja por estar dentro da juderia, seja pelo clima delicioso de hospedar-se num prédio histórico que abriga um hotel moderno e confortável.


O bairro caracteriza-se também pelos pátios das casas. Atrás do museu há uma praça onde antigamente ficava o souk muçulmano, ou Zoco, um lugar agradável que merece uma caminhada e uma olhada nas lojinhas onde ficam artesãos de cerâmica, couro, madeira e filigranas em ouro e prata.






El Zoco

El Zoco

Menorah da sinagoga de Córdoba


Fonte: