sábado, 30 de janeiro de 2016

No Museu Nacional de Arqueologia | Belém - Exposição a não perder.






RELIGIÕES da LVSITÂNIA
LUSITÂNIA ROMANA | ORIGEM DE DOIS POVOS


Esta exposição é fantástica, vale a pena cada minuto de muitos e muitos que lá se passam nunca viagem inolvidável ao passado. Evidentemente não vou mostrar aqui toda a exposição, mas impõem-se neste blog a colocação deste pequeno/grande apontamento:



«Annianus Peregrinus, honorífico das duas sinagogas, viveu 45 anos. Dele nos dão bom testemunho os seus concidadãos e amigos. Não gozaste, ai!, da tua irrepreensível vida. Que durma bem o teu espírito.»



Pormenor



Lápide funerária do exarconte Anníanus Peregrinus
Estação ferroviária, Mérida
Final do século IV d. C

(item 153 desta exposição)


Fotos de Ziva David 2016

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Cartas de Lisboa | Yitro




Yitro


F.W. McCleave - In this 1877 lithograph, Moses is shown receiving the Ten Commandments on Mount Sinai.



Dez Mandamentos, Duas Tábuas


Os Dez Mandamentos são lidos na Parsha desta semana. Muitos dos comentários discutem a sua ordem e estrutura.


O que é particularmente interessante é a sua divisão em duas tábuas. Qual é a razão pela qual os mandamentos são divididos em duas tábuas diferentes?


Dom Abarbanel vê a principal distinção entre as duas tábuas como uma distinção entre dois tipos de mandamentos.


Os mandamentos que regem a relação entre homem e D-us são incluídos na primeira tábua. "Eu sou o Senhor vosso D-us", e assim por diante. Enquanto a segunda tábua apresenta as leis e regulamentos relativos a relações interpessoais. "Não matarás", etc.


É por esta razão, explica, que cada um dos cinco primeiros mandamentos, contem o nome de D-us várias vezes, mas o nome de D-us não está contido no segundo grupo de cinco.




O Tzror Hamor, o Rabino Abraão Sabá, compara o relacionamento entre as duas tábuas com a relação entre o corpo e a alma, onde os dois se tornam uma unidade inseparável.


Na mesma linha o Rebe, descreve os Dez Mandamentos como um microcosmo do que é na essência a revelação de Sinai. Uma fusão de ideais elevados e nobres com realidades terrenas e mundanas.


Enquanto "Não roubar" parece talvez ser intuitivamente lógico como algo a não fazer, os Dez Mandamentos exortam-nos a "não roubar", não só porque tal é errado mas também porque não o fazer é a expressão física de uma profunda verdade espiritual.


Quando considerados deste ponto de vista, a divisão dos Dez Mandamentos em duas partes fornece-nos um mandato. Para mesclar as realidades do nosso corpo e da nossa alma, do céu e da terra, uma essência unificada.



Shabat Shalom!

Cortesia do Rabino

Eli Rosenfeld
chabadportugal.com



Shabat Shalom!




All  prayers  are  heard










Gadi  Dadon  paintings


https://www.etsy.com/market/gadi

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

27 de Janeiro | Dia Internacional da Memória das Vitimas do Holocausto




“So for us even the hour of liberty rang out grave and muffled, and filled our souls with joy and yet with a painful sense of shame… and also with anguish, because we felt that this should never happen, that now nothing could ever happen good and pure enough to rub out our past, and that the scars of the outrage would remain within us forever.”

Primo Levi, The Truce



Never, Never Again!



Israel Alfred Glück (1921-2007)
The Death March
From the album My Holocaust, Bergen-Belsen DP Camp, 1945




Hellmut Bachrach-Barée (1898-1969)
Men from KZ Dachau, 1945






Fontes:
http://www.suggest-keywords.com/aG9sb2NhdXN0IGFydA/

Arnold Schwarzbart Art




A man covered…



A man covered by a Jewish prayer shawl stands before a shtender, or lectern, in a sculpture by Knoxville artist Arnold Schwarzbart. But look again at the pit-fired clay work of deep browns scorched with grays. No form stands under the shawl that itself makes a ghostlike shape. The man is gone. “He is ashes,” says Schwarzbart. “This is a comment on what the Holocaust did.”



Priestly Blessing



Kehilath Israel Overland Park, Kansas
Hands held in the form that is traditional during the blessing of the congregation by the Kohanim. The sculpture shows part of the tallit with text from the Priestly blessing and the tzitzit. Placed high on front of building.
Bronze   3ft x 4ft


“As Above, so Below”



As Above, so Below
Clay, 30 in high, 40 in wide - With stand, 6’-6” high

The text reads:  “Not by strength, not by might, but by My Spirit.”
(from the one haftorah we read twice during the year)


Here the prophet Zachariah, face down in the desert sand, receives his vision of heavenly encouragement for the Jewish people.  Just as Moses received a vision of the seven branched lamp for the first tabernacle, Zachariah received a vision of a seven branched lamp to be forged for the Second Temple (about 520 BCE).

The phrase “As Above, So Below” is a kind of Jewish metaphysics.  This world is a reflection of the upper world.  The tradition also states that there is a tree in the upper world with its roots above and its branches pointing down to earth.


Arnold also used this two tree imagery for carved wooded ark.

Temple Beth Hillel, South Windsor, Connecticut

 
Ark Doors are laminated wood, very deeply carved. The theme selected by the congregation was "Where heaven and earth meet." The image is of the heavenly tree that according to tradition has its branches pointing down toward earth and its roots upward, almost touching an earthly tree. Design by A. Schwarzbart and woodwork by Ernie Gross. The carved text at the top reads "Shema Yisrael." 7ft x 7ft




Menorah…



Menorah, seven branch
Winston Salem, NC
Hand-forged patinated copper - 3 foot high, 6 foot wide



Please visit websites: 

http://www.knoxnews.com/entertainment/family/new-gallery-at-arnstein-center-honors-artist-arnold-schwarzbart-2a54d096-ccde-60dc-e053-0100007fbe99-366744171.html

http://jewishknoxville.org/ajcc-schwarzbart-gallery


My special thanks to Mary Linda Schwarzbart  courtesy

sábado, 23 de janeiro de 2016

Mea Shearim


Shavua Tov!


“Conversation in Mea Shearim” by Joel Gluck


Ver mais:
http://www.jgluckart.com/large-multi-view/Mea%20Shearim/2366541-1-185625/Painting.html#.VqPh05qLS1s

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Shabat Shalom!



Jewish Things

An antique Jewish silver crown decorated with Hebrew inscriptions and the Star of David, part of religious ceremonies artifacts that were recovered.



Very Vintage Peace Door Knocker - Made in Israel in 1969




Hamsa Knocker and  Hamsa Mezuzah




Brass knocker, Star of David and Antique Style Bronze Jewish Hamsa Door Knocker Vintage Design with Star of David




Star of David on ancient door and an antique Siddur Jewish Prayer book with 
Turquoise stones



A youth carrying the Star of David from the synagogue in Munich following its destruction on Kristallnacht, Munich, Bavaria, 1938




Fonte:


Cartas de Lisboa | Shemot




Shemot


O diálogo entre D-us e Moisés na nossa Parsha, prepara o terreno para o resgate iminente e êxodo do Egipto do nosso Povo.




Moisés está preocupado que o Povo Judeu não venha a acreditar nas suas palavras e, em resposta D-us apresenta numerosos milagres. Estes milagres, diz D-us a Moisés, farão com que as pessoas tenham confiança na sua mensagem. Em primeiro lugar, a vara de Moisés é transformada numa cobra voltando depois à sua forma original. Imediatamente depois, a mão de Moisés é afligida com uma lepra terrível e depois curada.



D-us então diz a Moisés: "Se eles não acreditarem em ti ao ouvir a voz do primeiro sinal, eles ouvirão a voz do segundo sinal." (Shemot 4:8) Por que é que seria necessário mais do que um milagre? Poderia um milagre ser mais eficaz do que o outro em persuadir as pessoas a confiar em Moisés? E o que é a "voz" de um milagre?

Explica Dom Abarbanel que estas ocorrências milagrosas não eram simplesmente uma demonstração de capacidade inquestionável de D-us, mas que cada milagre continha uma mensagem específica. Cada milagre tinha uma "voz" e uma lição a serem internalizadas.



 

A serpente representa o Faraó. Embora aparentemente assustador, D-us indica que o Faraó seria eventualmente superado. Assim como Moisés transforma a cobra de volta em vara, também o Faraó acabaria por se transformar e permitir ao Povo Judeu deixar o Egipto.




No entanto, este milagre, diz D-us, pode não ser suficiente para convencer o Povo Judeu de que seriam eventualmente resgatados. Mesmo que eles confiassem em Moisés que D-us os iria resgatar, sabendo das suas próprias falhas, talvez estivessem duvidosos sobre se seriam ou não dignos de ser redimidos.

Assim, diz Dom Abarbanel, o segundo milagre e sinal estão focados numa mensagem completamente separada. A mão de Moisés coberta de lepra é análoga ao modo como o Povo Judeu se via a si próprio no Egito. O Povo Judeu aceitou a influência da cultura egípcia ficando assim longe e de forma irreconhecível da sua tradição e valores.

É justamente esta sensação de que D-us aborda com o segundo milagre. Quando a mão de Moisés está coberta de lepra, D-us simplesmente diz-lhe para "retornar a mão ao peito," (4:6) e ele é imediatamente curado.

Tudo o que era necessário, para a "lepra" - a influência estrangeira - desaparecer, era a mão de Moisés "voltar" para o interior, revertendo ao seu estado original. A mensagem de D-us era simples e ponderosa. Mesmo nas profundezas do exílio no Egipto, o Povo Judeu pode sempre retornar à sua verdadeira identidade e essência.

E esta era a importante mensagem que o Povo Judeu precisava de ouvir. Para terem fé e confiança de que seriam resgatados, primeiro precisavam de reconhecer o seu próprio potencial e de acreditarem em si mesmos.



Shabat Shalom!
Cortesia de Rabino


Eli Rosenfeld
chabadportugal.com



Fontes das imagens: