Rabbi
Jonathan Wittenberg
Vou colocar aqui um pouco acerca da sua nobre existência
através do seu próprio site.
Nós tivemos o prazer de o conhecer e de ter estado na sua
casa na nossa primeira ida a Londres. Na altura eu, marido e filho estávamos lá
a estudar e tínhamos ido assistir a alguns workshops.
A porta estava e está sempre aberta, as pessoas entram,
comem, bebem enquanto discutem à sua mesa sobre os mais diversos temas do judaísmo,
e tudo isto estando ele presente ou não, a porta está mesmo sempre aberta para
todos. Eu não compreendi. Inicialmente confesso que me fez alguma confusão,
aquele entre e sai, um rodopio de gente que usava a sua sala, cozinha onde abriam
e fechavam armários, tiravam e faziam chá, café e até lá pernoitavam uma ou duas noites aqueles que não queriam ou não podiam ficar em hotéis.
Eu não entendi, estava chocada e perguntava-me: Mas o Rabbi
e sua esposa permitem isto? Não têm medo que deixem tudo sujo, que partam a sua
loiça e mais grave que levem algo da sua casa? Sim, porque eles não conhecem todas
as pessoas que entram e saem do seu lar, eles não nos conheciam e deixaram-nos lá
com tantos outros, e alguns tal como nós, pela primeira vez enquanto foi à
sinagoga fazer um dos serviços religiosos.
Mas eu não entendi, estava demasiado preocupada em aprender
e com outras coisas que hoje sei não terem qualquer importância. Hoje sei porque as suas acções me ensinaram que eu não entendia porque o meu egoísmo não me permitia. Bem, a verdade é que aprendi, admiro, mas admito que ainda não passei à acção. L
Conforme podem ver na foto, o Rabbi Jonathan tem o ar mais
doce do mundo, se um dia tiverem o privilégio de o ouvirem falar vão perceber
que a sua voz tem um tom tão terno que nos cativa em segundos.
Depois de o conhecer fiz um montão de perguntas sobre este
ser que mais parecia ter saído de um conto de fadas do que da realidade actual
a que estamos habituados.
Só mais tarde entendi que para o Rabbi Jonhathan não
existem objectos com valor, para ele, existe D-s, as pessoas, os animais e a
natureza em geral. Foi o primeiro ser que conheci na minha vida real totalmente
desinteressado pelo mundano.
Mais tarde, na nossa 3ª ida a Londres voltei a vê-lo, foi
um dos três Rabinos que formavam o júri do nosso Beit Din, ao lado do Rabbi
Chaim Winner e do meu Rabbi Jules Harlow.
Conhece-lo, ouvi-lo e aprender com ele foi um verdadeiro privilégio.
Muito obrigada.
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