Uma Segunda Chance
(1312 AEC)
Um ano após o Êxodo, D'us instruiu o povo de Israel para
levar a oferenda de Pêssach na tarde de 14 de Nissan, e para comê-la naquela
noite, tostada no fogo, junto com a matsá e ervas amargas, como tinham feito no
ano anterior pouco antes de deixarem o Egipto. "Havia, porém, algumas pessoas
que se tinham tornado ritualmente impuras através de contacto com corpos de
pessoas mortas, e portanto, não podiam preparar a oferenda de Pêssach naquele
dia. Elas abordaram Moshê e Aharon… e disseram: '… Por que devemos ser
privados, e não podemos estar presentes à oferenda a D'us dentre os Filhos de
Israel?'" (Bamidbar 9)
Em resposta à súplica deles, D'us estabeleceu 14 de Iyar
como "um segundo Pêssach" (Pêssach Sheni) para qualquer pessoa que
fosse incapaz de levar a oferenda na hora aprazada no mês anterior. O dia,
assim, representa uma "segunda chance", conseguida pela teshuvá, o
poder do arrependimento e do retorno. Nas palavras de Rabi Yossef Yitschac de
Lubavitch,
"O Segundo Pêssach significa que nunca há um 'caso
perdido'".
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