É criada a IDF (Israel Defense
Forces)
As Forças de Defesa Israelitas foram criadas em Lag BaOmer
de 1948. São formadas pelo Exército, Força Aérea e Marinha. O objetivo é
defender a existência, a integridade territorial e a soberania do Estado de
Israel e combater todas as formas de terrorismo que ameaçam a vida de seus
habitantes.
2 caças F-16I da Força Aérea
Israelita. Nestes modelos, 50% dos aviões foram substituídos por sistemas
desenvolvidos e fabricados em Israel.
Forças de Defesa de Israel
As Forças de Defesa de Israel (em hebraico: צבא ההגנה לישראל, transl. Tzvá HaHaganá
LeYisra'el, lit. "Exército de Defesa para Israel" ), conhecidas
comumente no país pelo acrônimo hebraico Tzahal (צה"ל), são as forças militares de Israel, que englobam as suas forças
terrestres, bem como a sua marinha e força aérea, e foram formadas durante a
independência do país.
No período entre 1948 e 1949, quando Israel enfrentou os
exércitos dos países árabes, que não aceitavam o estabelecimento do Estado
Judeu, as antigas facções armadas dos sionistas foram reunidas e aparelhadas
com armas e munições fabricadas ilegalmente e também doadas por outros países,
em especial a Checoslováquia.
Mesmo em
outras regiões do mundo, todos os cidadãos israelitas judeus maiores de 18 anos
são aptos às Forças de Defesa.
Devido a seu treino rigorosíssimo, as IDF situam-se hoje
entre as mais bem reputadas forças de combate do mundo, tendo actuado em cinco
grandes conflitos, desde a sua criação, como também executado diversas
operações "cirúrgicas”.
Exército, Marinha e Força Aérea possuem um conjunto
unificado, encabeçado por um chefe de Estado-Maior, que é responsável perante o
Ministério da Defesa e indicado para um mandato de três ou quatro anos.
Israel juntou-se em 1988 ao seleto e restrito clube de
países lançadores de satélites de espionagem. Em 11 de Junho de 2007, foi
lançado da base aérea israelita de Palmachim na costa mediterrânea de Israel um
veículo espacial shavit carregando o
satélite Ofek 7, capaz de detectar
objetos de 70 cm sobre a face da terra.
Todos os cidadãos israelitas física e mentalmente aptos
devem apresentar-se aos 18 anos de idade. Não apenas judeus, mas também druzos,
circassianos e beduínos.
Cerimónia de recepção dos soldados israelitas.
Os cidadãos do sexo masculino servem por um período de três
anos. Terminado o serviço obrigatório, cada um é indicado para uma unidade de
reserva, na qual servirá por um período que varia entre 30 e 60 dias por ano e
que pode ser prorrogado por mais tempo, dependendo da necessidade. Já é parte
do cotidiano nacional o "rodízio" entre os cidadãos fardados e os que
não estão servindo. Se desejar, o soldado pode seguir a carreira militar,
alistando-se para permanecer no activo ou entrando para cursos de preparação de
oficiais. Soldados e oficiais de carreira aposentam-se após 20 anos de serviço.
As IDF permitem a continuidade dos estudos bíblicos de
soldados que seguem a religião, enquanto cumprem com o serviço militar
obrigatório, e também se responsabiliza pela assimilação de imigrantes de
diversas origens e idiomas que também são aptos a vestir a farda, aos quais são
oferecidos cursos rápidos de hebraico e inglês para operar com as máquinas.
Soldados do IDF no Kotel
Também as mulheres devem prestar o serviço militar
obrigatório em Israel. À imagem do que ocorre com os homens, as mulheres aptas
são recrutadas aos 18 anos de idade, e servem por um período inicial de dois
anos. Após o cumprimento desse serviço, as mulheres servem na reserva uma vez
por ano, até os 24 anos de idade (enquanto seus pares masculinos servirão até
os 40 anos de idade).
Mulheres no IDF
Os judeus ultraortodoxos eram isentos do serviço militar, a
não ser que exercessem funções religiosas junto aos militares, como ministrar
orações, ou exercendo programas que combinam estudos religiosos com o serviço
militar, em hebraico, Hesder. Mas em
recente votação no parlamento, os judeus ultraortodoxos passarão, a partir de
2017, também a servir ao exército como os outros cidadãos.
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