sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Uma História de Chanuhah!





Chanukah Menorah in Cascais   


25 Kislev 5774 - 28|11|2013


   Num subúrbio de Bruxelas, no meio da Segunda Grande Guerra, havia um pequeno garoto Judeu, de apenas um ano e meio e completamente sozinho.

Sua mãe estava escondida, clandestina, entre os membros da resistência, enquanto o pai tinha sido deportado para o campo de concentração de Auschwitz. O garoto estava na lista para ser deportado, juntando-se a inúmeras outras pessoas numa jornada para a morte certa.

  O presidente da câmara desta cidade decidiu que as coisas tinham de se desenrolar de outro modo. Depois de retroctivamente ter alterado a sua certidão de nascimento, o presidente acolheu este garoto como membro da sua própria família.
A filha do presidente, Elisabeth, e o seu marido, Charles, criaram este rapaz como sendo seu. Durante os cinco anos seguintes eles tornaram-se o seu Pai e sua Mãe.

Depois da Guerra e do regresso milagroso dos seus pais, este garoto tinha agora dois conjuntos de pais. A partir desta altura, juntamente com Yosef Yisrael e Cecyla, Elisabeth e Charles foram os pais desta criança.

Este pequeno garoto é hoje avô, vivendo em Cascais não muito longe desta Menorah.


A Menorah de Cascais, tão orgulhosamente erguida, é dedicada em memória destes dois conjuntos de pais.

Chanukah é o Festival da Luz, um período em que reconhecemos o poder de pequenas velas.

Quando somos confrontados por desafios, escuridão, dificuldades que parecem de solução impossível, é altura de aprender com a Menorah.

Não nos rendemos na presença de dificuldades mas procuramos sim oportunidades nessas dificuldades; oportunidade de acender uma chama, de ajudar outra pessoa, desse modo vagarosamente trazendo luz e esperança onde elas antes não existiam.

Como uma pequena vela ilumina uma tremenda quantidade de escuridão, um acto de compaixão tem um impacto enorme e duradouro, trazendo luz e mesmo vida para gerações futuras.

Cortesia do

Rabbi Eli Rosenfeld


chabadportugal.com

Feliz Chanukah e Shabat Shalom!


Finalizo este artigo com um agradecimento especial ao Rabino Eli Rosenfeld, pelo apoio incondicional que nos tem dado.


Muito obrigada. ZD

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